segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Carrie, A Estranha


Livro: Carrie, A Estranha


Título Original: Carrie


Ano: 1974


Autor: Stephen King (A Torre Negra)


Editora: Objetiva


Páginas: 140






Carrietta White é uma garota estranha, sem amigos, atrapalhada e a mercê da mãe, Margaret White, uma beata lunática. Nas primeiras páginas Carrie já nos é apresentada em uma situação desagradável, sua primeira menstruação, em público no vestiário feminino, causando uma série de agressões morais por parte de suas outras colegas de turma, ação essa que desperta em Carrie, o seu dom da telecinésia.

A pressão causada pelo bullying que sofre na escola somado ao fanatismo religioso da mãe que a culpa de ser fruto do diabo e a evolução de seu poder mental desenfreado, leva a história a irromper em um final trágico causando mortes e destruição. O livro, dividido em três partes: Brincando com Sangue, A Noite do Baile e Os Escombros é narrado em forma de documentário mostrando trechos de estudos e livros sobre o, mais tarde denominado, Caso Carrie, além de relatos dos sobreviventes, o que torna a leitura dinâmica, onde mesmo sem fatores surpresa, quer-se saber o desfecho do livro. 

Carrie, A Estranha é o primeiro romance de Stephen King, que curiosamente havia desistido do mesmo tendo jogado os esboços do texto no lixo, sua esposa que o encorajou a continuar escrevendo Carrie, que mais tarde (1976) ganhou uma versão cinematográfica, dirigida por Brian De Palma (Scarface). Para os que já viram o longa, ler o livro é uma experiência interessante.

TRECHO: 

"Ela ficou ali sentada, olhando para as pessoas, que riam cada vez mais alto. Já se dobravam de tanto rir, segurando a barriga e apontando para ela. Tommy era o único que não olhava para ela. Meio largado na cadeira, era como se estivesse dormindo. Mas não se via que estava ferido; estava muito sujo de sangue."


NOTA 4/5


THE G. ARROGANCE

As Crônicas de Gelo e Fogo

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